quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Alimente-se bem e Boas Festas

O consumo consciente de alimentos nas festas de fim de ano é um convite inteligente para melhorarmos a dieta alimentar de nossas famílias. Está comprovado que a inteligência está ligada à qualidade e à variedade do que ingerimos no dia-a-dia. Não só as interações do cotidiano ajudam o cérebro a se desenvolver e se aperfeiçoar, também o tipo de substrato orgânico da nossa dieta é crucial para a inteligência humana.
"A comida funciona como um químico que afeta o cérebro."Fernando G.Pinilla, pesquisador da Universidade da Califórnia(Ucla).
Dietas ricas em gorduras trans, como frituras, salgadinhos, lanches com carne gorda e frita, atrapalham todas as funções intelectuais, portanto, deveriam ser evitadas entre os mais jovens.A oferta in natura por uma dieta rica e variada é a melhor e a primeira escolha. Faça uma boa escolha alimentar neste Natal e Ano Novo, por você e seus familiares.(Fonte:www cartanaescola.com.br; texto Alimentos para o cérebro)
Dieta saudável:

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010


ÁRVORE DE NATAL

Simboliza o reino de Deus:"Eu sou a árvore, e vós sois os ramos". Quado iluminada, a árvore lembra que Cristo é a luz do mundo. O pinheiro nos leva a pensar que sua resistência aos rigores do frio europeu é o simbolo da vida e da graça. O verde fala da esperança da vida eterna.
A árvore também é considerada símbolo da vida, por isso nós a enfeitamos para receber a verdadeira vida que é o CRISTO.

Luana e Katiane 31A.

Papai Noel


O Papai Noel: origem e tradição
Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.
Foi transformado em santo (São Nicolau) pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.
A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.

A roupa do Papai Noel
Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.
Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.

Curiosidade: o nome do Papai Noel em outros países
- Alemanha (Weihnachtsmann, O "Homem do Natal"), Argentina, Espanha, Colômbia, Paraguai e Uruguai (Papá Noel), Chile (Viejito Pascuero), Dinamarca (Julemanden), França (Père Noël), Itália (Babbo Natale), México (Santa Claus), Holanda (Kerstman, "Homem do Natal), POrtugal (Pai Natal), Inglaterra (Father Christmas), Suécia (Jultomte), Estados Unidos (Santa Claus), Rússia (Ded Moroz).
Bolas coloridas
É o enfeite tradicional da Árvore de Natal. Existem em várias cores, e geralmente são feitas de vidros. Representam os frutos da árvore, que é Jesus. São os talentos, os dons, as boas ações, o amor, o perdão, a esperança e a compreensão. Nossas atitudes sãos os frutos de nossa vida; como as bolas, refletem o que somos. Elas também simbolizam as graças que diariamente recebemos. A cada ano se desgastam no brilho, mas estarão cada vez mais cheias de lembranças e emoções acumuladas.

Símbolos Natalinos


Cartões Natalinos:
A confecção do primeiro cartão de Natal, costuma ser atribuída ao britânico Henry Cole que, em 1843, encomendou a uma gráfica um cartão com a mensagem: "Feliz Natal e Próspero Ano Novo" porque não tinha tempo para escrever pessoalmente a cada um de seus amigos.
Mas, em 1831, um jornal de Barcelona, na Espanha, quis colocar em funcionamento a técnica da litografia felicitando seus leitores pelo Natal mediante uma estampa, o que já pode ser considerado uma forma de cartão de Natal.
O costume de desejar Boas Festas com o uso de um cartão se estendeu por toda a Europa e, a partir de 1870, estes cartões começaram a ser impressos coloridos. Já a partir desta época a imagem do Papai Noel - com suas diversas variações ao longo das décadas - começou a ser freqüente nos cartões de Natal.
Deise Andréia/ Turma 31A

Símbolos Natalinos

Segundo a tradição católica, o presépio foi criado por São Francisco de Assis, no século XIII, em 1223, na região da Úmbria. Com a permissão do Papa, montou um presépio de palha que representava o ambiente do nascimento de Jesus, com pessoas e animais reais e não bonecos. Neste cenário foi celebrada a missa de Natal e o sucesso foi tamanho que rapidamente se estendeu por toda a Itália. As esculturas e quadros que enfeitavam os templos para ensinar os fiéis serviram de inspiração para que se criasse o presépio, que hoje é uma tradição na Itália, na Espanha (a tradição chegou com o rei Carlos III, que a importou de Nápoles, no século XVIII), na França (inícios do século XX), no Tirol austríaco, na Alemanha, na República Checa, na América Latina e nos Estados Unidos.

Símbolos Natalinos

Cartões Natalinos:
A confecção do primeiro cartão de Natal, costuma ser atribuída ao britânico Henry Cole que, em 1843, encomendou a uma gráfica um cartão com a mensagem: "Feliz Natal e Próspero Ano Novo" porque não tinha tempo para escrever pessoalmente a cada um de seus amigos.
Mas, em 1831, um jornal de Barcelona, na Espanha, quis colocar em funcionamento a técnica da litografia felicitando seus leitores pelo Natal mediante uma estampa, o que já pode ser considerado uma forma de cartão de Natal.
O costume de desejar Boas Festas com o uso de um cartão se estendeu por toda a Europa e, a partir de 1870, estes cartões começaram a ser impressos coloridos. Já a partir desta época a imagem do Papai Noel - com suas diversas variações ao longo das décadas - começou a ser freqüente nos cartões de Natal.
Deise Andréia/ Turma 31A


SONHO DE NATAL



Todo ano tenho um sonho no natal,
um sonho muito especial.
Crio a ilusão que voltarei a ser uma criança
a espera do Papai Noel, cheia de
esperança.
SONHOS Avestidos customizados GENTE PODE ALIMENTAR
por isso eu insisto em achar
que tudo que eu desejar
o bom velhinho vai me trazer.
Escrevo minha cartinha sem me constranger
e peço tudo que acho que posso merecer.
Peço a ele potinhos variados
com conteúdos especificados.
Que o primeiro contenha
paz,
no segundo,
amor demais,
no terceiro que haja
força espiritual,
e no quarto
saúde física e mental.
É assim que vivo os dias que antecedem o natal,
alimentando desejos, sonhos e ilusões
e acreditando que todos os corações
estarão abertos para repartir
o pouco ou muito que tiverem pra dividir.
Tudo que se reparte acaba sendo triplicado,
tudo que se doa sempre é recompensado.
As sementes de amor, carinho e compaixão
em qualquer solo sempre se multiplicarão.


FELIZ NATAL!!!!!

Fernanda de Moura Cardoso

31 A / 2010

As velas simbolizam a presença de Cristo como luz do mundo. Ele próprio disse:"Eu sou a luz do mundo.Quem anda comigo não anda nas trevas". Cada Natal deve renovar a nossa fé em Jesus e nosso empenho de viver n'Ele, e como Ele, a luz do mundo. (Natália Werle 31 A)



As renas carregam sinos de anúncio e de convocação. O sino simboliza o respeito ao chamado divino e representa o ponto de comunicação entre o céu e a terra. Remete ao ambiente rural, o tempo da igreja matriz e seus sinos e toques de aviso e de convocação para a vida e para a morte. Samara Schneider 31A

Símbolos Natalinos


COROA DO ADVENTO:
A coroa ou guirlanda do advento é o primeiro anúncio do Natal, e sua cor verde é sinal de vida e esperança. E a fita vermelha é símbolo do amor de Deus para conosco e a expectativa da vinda do Filho de Deus que nasce no Natal.
A coroa ou guirlanda do advento é o primeiro anúncio do Natal, e sua cor verde é sinal de vida e esperança. E a fita vermelha é símbolo do amor de Deus para conosco e a expectativa da vinda do Filho de Deus que nasce no Natal. As velas acesas simbolizam nossa fé e alegria pelo Deus que vem nos iluminar.
As velas acesas simbolizam nossa fé e alegria pelo Deus que vem nos iluminar.


Gabriela Koch/Turma: 31A

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Natal da Sagrada Família Cristã

Os símbolos natalinos pinheiro, bolas, papai noel, guirlanda, presépio, estrela guia entre outros são sempre bem caracterizados nos festejos natalinos. A proposta desta vez é trabalhar a sagrada família e buscar encontrá-la em cada um dos lares dos nossos alunos e alunas.

1.De ínicio podemos entrar na sala de aula com um saco vermelho com um laço verde e questioná-los: o que vocês acham que tem dentro deste saco? Todos devem ser incentivados a lançarem sua hipótese. Após este momento, devemos ir tirando um a um os objetos relacionados anteriormente e que são símbolo do Natal.
2.Podemos trabalhar o significado de cada um deles na festa natalina. Minha sugestão é que nos fixemos mais na Sagrada Família. Como é composta? Como se uniram? O que ela representa para os cristãos?
3.Após ler o texto a seguir:
A festa da Sagrada Família não é só para apresentar o lugar onde Jesus passou a maior parte da sua vida terrena, uma vida em família, mas sobretudo para que vejamos como a mais santa de todas as famílias não tendo sido poupada a tão grandes perigos e dificuldades, confiou na Providência divina e correspondeu fielmente aos planos divinos.
Deus ao enviar seu Filho ao mundo quis que Jesus se inserisse na comunidade humana de forma natural. Como todos nós, Jesus teve uma pátria, uma cidade, uma família. Uma mãe, que o trouxe no seu seio, o envolveu em panos, o acariciou ao seu colo. Um pai que o protegeu com toda a solicitude, que trabalhou para o sustentar com o pão de cada dia. Esta
família tão simples, tão pobre, tão humilde, exteriormente em nada se distingue das outras famílias israelitas.
Qual é a natureza da família no plano de Deus? Um homem e uma mulher, unidos em matrimônio, formam com os filhos uma família. Deus instituiu a família e dotou-a da sua constituição fundamental. O matrimônio e a família são ordenados ao bem dos esposos e à procriação e educação dos filhos. A família torna-se igreja doméstica, porque ela é uma comunidade de fé, de esperança e de amor.
A Sagrada Família, qu
e teve que superar muitas provas dolorosas, serve de exemplo sobre todas as famílias do mundo, principalmente sobre aquelas que vivem em situações difíceis. De igual modo, os homens de cultura e os responsáveis políticos defendem a instituição familiar e a apoiam no enfrentamento aos graves desafios do tempo presente, quando valorizam e contribuem com leis para o seu fortalecimento e proteção.Quais os deveres dos filhos com os pais? Quais os deveres dos pais com os filhos?
Os filhos devem respeito, reconhecimento, docilidade e obediência aos pai
s, contribuindo assim, também com boas relações entre irmãos e irmãs, para o crescimento da harmonia e da santidade de toda a vida familiar. Se os pais se encontrarem em situação de indigência, de doença, de solidão ou de velhice, os filhos adultos devem-lhes ajuda moral e material.
Os pais, participantes da paternidade divina, são os primeiros responsáveis da educação dos filhos e os primeiros anunciadores da fé. Têm o dever de amar e respeitar os filhos como pessoas e filhos de Deus e dentro do possível, de prover às suas necessidades materiais e espirituais... ajudando-os com prudentes conselhos na escolha da profissão e do estado de vida. Em particular, têm a
missão de educá-los na fé cristã. Fonte: www.cliturgica.org
5. Reflexões sobre o texto: análise do conteúdo, vocabulário, inferências, complementos...
6. Incentivá-los a trazer uma foto da sua família sagrada para compor o pinheiro natalino da turma.
7. Cada um pode confeccionar o seu saco de natal para colocar um presente para a sua família a ser entregue na festa de encerramento do ano letivo e Celebração Natalina.
8. Podem enfeitar a janela da sua sala de aula com correntes de papel crepom e enfeites natalinos com as suas fotos.
9. Uns visitarem os outros para conhecer as suas famílias e conversar sobre elas. O que mais gostam na sua família e o que poderia melhorar. Essa abordagem pode motivar as conversas.
10. Ao término da festividade todos levam seu enfeite para casa e colocam no pinheirinho.
Atividade desenvolvida com todas as séries do Curso Normal do IEEEM.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Músicas natalinas

Natal das crianças

Natal, Natal das crianças
Natal da noite de luz
Natal da estrela-guia
Natal do Menino Jesus

Blim-blom, blim-blom, blim-blom
Bate o sino da matriz

Papai, mamãe rezando
Para o mundo ser feliz

Blim-blom, blim-blom, blim-blom
O Papai Noel chegou
Também trazendo presentes
Para a vovó e o vovô.

Ouça no video música: Jesus Salvador- Roberto Carlos

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Natal, festa cristã.

Um bom início poderá ser ler poesias, elas sempre trazem váriadas visões sobre o tema. Algumas sugestões:
É preciso entrar na gruta
É preciso entrar na gruta

Nas ruas de Belém
Procura abrigo
Portas se fecham
Abrigo não tem
Maria cansada
Sem rumo caminha
Na gruta escura
Ali dá a luz
Acolhe nos braços
Seu filho Jesus

É natal e tempo de graça
Canto de paz e alegria
Mãos que louvam
Ao badalar dos sinos
Luzes flutuantes
Colorindo as praças
Voz que clama
Mãos que imploram
Mesas fartas
Ofertam migalhas
Dando o que sobram

É preciso entrar na gruta
Escutar os gemidos da mãe
Nas filas dos hospitais
Que simplesmente alguém lhe diz
Que ali não há lugar para ela dar a luz

É preciso ir até a gruta
Ouvir o choro do menino com frio
Ouvir os clamores da mãe
Que aquece o filho nos braços
Enrolado em trapos

É preciso ir até a gruta
Escutar o choro do menino com fome
E ouvir os clamores da mãe
Que acalenta o filho nos seios mirrados
Doando a última gota de leite.

É preciso entrar na gruta
Pra ouvir o choro do menino.
E escutar os soluços da mãe
Que vê o filho morrendo
Consumido pelas drogas

É preciso entrar na gruta
Das periferias e favelas
E ouvir o choro do menino
Escutar os clamores silenciosos
Da mãe em meio à escuridão
Que protege o filho
Das garras dos Herodes
Que ainda procuram matá-lo

É preciso entrar na gruta
E acender a chama da esperança
Hoje nasceu mais um menino
Hoje nasceu Jesus
Que já não precisa do nosso incenso
Nem mirra nem tão pouco nosso ouro
Que em nós o novo se faça
Que nossas mãos não se cansem
A nossa voz não se cale
Igualdade justiça e paz.
Maria da Conceição do Amparo Alves

Prece de Natal
Senhor!
Tantas luzes de ambição
desamor e indiferença
brilham nos olhos meus!
- Onde está a Estrela Guia?

Senhor!
Tanto luxo e cobiça
expõem-me as vitrines da vida
tanta oferta de berço de ouro...
- Onde está a manjedoura com palha?

Senhor!
Tantos magros vassalos
presenteando-me com mãos sujas
lamas com brilhantes...
- Onde estão: Gaspar, Baltazar e Melquior?

Glórias à multidão violenta
que faz parte de todos os meus eus!
- Onde estão os homens de boa vontade?

Nos meus eus compelidos, perdidos
divididos num conflito
de mim mesma mais serena?
de mim mesma mais pessoa?
de mim mesma mais cristã?

Senhor!
Na esperança de nasceres mais uma vez
faze-me ouvir minha voz
em união a um coro de anjos:
- Tu és Caminho, Verdade e Vida!
Ione Jaeger

Minha árvore de Natal

Este ano com calma e paciência,
Vou armar minha Árvore de Natal.
A Jesus a Razão da minha festa,
Já orei pra que desse o sinal.

Como base sólida vou usar,
O amor de Deus que é infinito,
Os enfeites serão muito diferentes,
Pra tornar meu projeto mais bonito.

Como luzes, usarei a luz do sol,
Pois cintila muito forte sobre o dia,
Tem também o lindo clarão da lua,
Que à noite seus reflexos irradia.

Nesta Árvore com afinco vou colar,
Carinho, amizade e compaixão,
Caridade, afeto e humildade,
Como estrela, botarei meu coração.

Justiça social e igualdade,
Muita fé, orações e um amém,
Mesa farta pão e vinho para todos,
Essencialmente para aqueles que não têm.

Felicidade, sorriso e mil abraços,
Fraternos cheios de toda harmonia,
Mãos atadas pelos laços da irmandade,
Tudo mais que nos traga a alegria.

Lá no cume da Árvore vou usar,
Uma imagem do meu Menino Jesus,
Em Seu Berço humilde onde nasceu,
Pra na Árvore irradiar Sua Luz.

Algodão retirado lá das nuvens,
Pisca-pisca de estrelas, mais de mil,
Muitas cores transportadas lá do céu,
Entre outras, muito azul da cor de anil.

Terminei a minha Árvore ilusória,
Rendo Graças a Deus com humildade,
Ergo os olhos pro céu e peço firme:
Ó Jesus torne a Árvore de verdade.

Por fim, grito forte aos quatro cantos,
Desejando de maneira original,
Parabéns, Ó Jesus por mais um ano,
Para todos os irmãos: FELIZ NATAL!
Vicente Alencar Ribeiro

Quando penso o Natal
QUANDO PENSO O NATAL
imagino o menino Jesus nascendo
na mente e no coração dos homens
iniciando uma grande mudança.

QUANDO VEJO O NATAL
volto para dentro de mim mesmo
me silencio e começo a contemplá-lo
como instrumento de transformação.

QUANDO RESPIRO O NATAL
sinto o desejo de expandi-lo,
de fazer com que todos,
homens e mulheres,
sejam dignos de saboreá-lo.

QUANDO VIVO O NATAL
começo a caminhar,
a olhar os horizontes da vida,
a unir todos num único caminho: A Felicidade!

QUANDO TRANSMITO O NATAL
tomo consciência de minha existência,
amplio a vontade de servir,
busco o meu bem maior
que está fundamentado no bem do outro.
O bem cotidiano é o segredo do espírito
N A T A L I N O!
José Damião Limeira

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Consciência Negra


O Dia da Consciência Negra é comemorado em 20 de novembro como forma de homenagem a Zumbi dos Palmares, um dos maiores heróis da história do Brasil. A data marca o dia de sua morte, ocorrida no ano de 1695, por ocasião da guerra travada entre o governo brasileiro e os negros inseridos no Quilombo dos Palmares.
Quilombos eram locais de refúgio para escravos no Brasil. Geralmente eram estabelecidos em locais de difícil acesso, embrenhados em matas, florestas ou montanhas. O mais famoso dos quilombos foi o de Palmares - localizado na Serra da Barriga, região pertencente ao atual estado de Alagoas -, criado no início do século 17.
Os relatos históricos existentes são muito controversos e pouca certeza há na origem de Zumbi. Isso se deve ao fato de que os relatos acerca de sua vida foram feitos por seus inimigos: os colonos e portugueses que se puseram a combatê-lo, pagos por senhores escravagistas. Entre as diversas versões, conta-se que era um chefe africano trazido à força para ser escravo, ou um homem livre que nasceu em Palmares, ou ainda um filho de escravos que foi criado por um padre até os 15 anos, tendo aprendido a ler, a falar e a escrever em português e em latim.
O que se sabe com mais certeza é que Zumbi foi o grande líder do Quilombo dos Palmares. Sua lendária imagem o apresenta como um homem forte, orgulhoso e inconformado com sua condição social, que resolveu enfrentar aqueles que torturavam seu povo.
Palmares, durante quase todo o século 17, foi alvo de mais de 40 incursões militares, que buscavam terminar com o quilombo. Afinal, a autonomia dos negros ameaçava a hegemonia dos senhores de engenho, pois seguidamente seus escravos fugiam para a Serra da Barriga, ou eram libertos por guerreiros quilombolas, em expedições ocasionais.
Durante
o tempo em que liderou seu povo contra a ganância e o ódio dos escravagistas, Zumbi organizou uma resistência poderosa, que conseguiu manter a estabilidade do quilombo por muitos anos. Em 1694 e 1695, ocorreu uma verdadeira cruzada contra Palmares. O drama finalmente terminou quando o mulato Antônio Soares (ex-companheiro de Zumbi que foi capturado e torturado pelos expedicionários paulistas), atraiu o grande líder para uma emboscada e apunhalou-o no estômago, dando sinal para os paulistas avançarem. Zumbi lutou até o fim.
Depois disso, muito da história se perdeu, mas a história legendária de Zumbi permaneceria. Foi citado pelos abolicionistas, no século 19, como grande herói e mártir.
A partir da década de 1980 novos estudos buscaram traçar a real identidade de Zumbi e dos quilombolas e, em 1995, a data da morte do maior herói negro e símbolo da liberdade foi adotada como o Dia da Consciência Negra.
Fontes: registros do site do Parque Memorial Quilombo dos Palmares
Zumbi (a Felicidade Guerreira)

Zumbi, comandante guerreiro
Ogunhê, ferreiro-mor capitão
Da capitania da minha cabeça
Mandai a alforria pro meu coração

Minha espada espalha o sol da guerra
Rompe mato, varre céus e terra
A felicidade do negro é uma felicidade guerreira
Do maracatu, do maculelê e do moleque bamba

Minha espada espalha o sol da guerra
Meu quilombo incandescendo a serra
Tal e qual o leque, o sapateado do mestre-escola de
samba
Tombo-de-ladeira, rabo-de-arraia, fogo-de-liamba

Em cada estalo, em todo estopim, no pó do motim
Em cada intervalo da guerra sem fim
Eu canto, eu canto, eu canto, eu canto, eu canto, eu
canto assim:

A felicidade do negro é uma felicidade guerreira!
A felicidade do negro é uma felicidade guerreira!
A felicidade do negro é uma felicidade guerreira!

Brasil, meu Brasil brasileiro
Meu grande terreiro, meu berço e nação
Zumbi protetor, guardião padroeiro
Mandai a alforria pro
meu coração
(by: Gilberto Gil)

Sugestão de situações de aprendizagem:
1. A partir da leitura do poema questionar: Quais os heróis negros que conhecemos da história do Brasil? Por que os heróis nunca são negros?
Na história que conhecemos, negou-se o protagonismo de homens e mulheres negras. Buscando resgatar o que foi ocultado, faça uma pesquisa sobre personalidades negras. Sua contribuição na arte, na literatura, na política, nas ciências etc. Sites: www.acordacultura.org.br ; www. mec. org.br ; revista nova escola. Despertar a turma para a diversidade da raça humana e promover o respeito pelas diversas etnias.
Cada grupo prepara uma apresentação, com os recursos disponíveis e muita criatividade.
2.Definição de racismo, discriminação e preconceito.
3. Apresentar o herói Kiriku, do filme Kiriku e a Feiticeira. O desenho animado se passa na África e todas as personagens são negras. Assistir ao filme, reescrever a história e a sinopse e fazer resenhas. Em seguida pedir um exercício de comparação com os contos de fadas tradicionais e o levantamento das características desse gênero literário. Para começar, lançar a pergunta: por que não vemos personagens negras em outras histórias? Lembrar de algumas, como o Negrinho do Pastoreio, o Zumbi e Tia Nastácia. Qual a diferença entre eles e Kiriku? "Ele é um herói". A próxima atividade pode ser de leitura de livros cujas personagens principais são negras, como A princesa Violeta de Veralindá Menezes, Menina Bonita do Laço de Fita, Ana Maria Machado.
Em seguida as crianças pesquisam em jornais e revistas reportagem sobre pessoas negras em destaque. Mostrar fotos e histórias de grandes ícones brasileiros negros, como o professor Milton Santos, Gilberto Gil, Benedita da Silva, Machado de Assis, entre outros.
Leitura para fundamentação e reflexão:

Na Balaiada e na Cabanagem,Revolução Farroupilha, a participação de negros foi importante não só em termos numéricos como também em termos de liderança. Na Balaiada, por exemplo, dois dos seus líderes negros vão ter importância fundamental: Raimundo Gomes e Cosme Bento das Chagas.

No final do século XIX e início do XX, outros personagens negros marcaram o pensamento brasileiro. Entre eles: Tobias Barreto, jurista, poeta e filósofo; os filósofos Tito Lívio de Castro e Farias Brito; o romancista Teixeira e Souza; a poetisa Auta de Souza; o psiquiatra Juliano Moreira; o teólogo e poeta Dom Silvério Gomes Pimenta; a romancista Maria Firma dos Reis; e Machado de Assis; entre outros.

Na República Velha e na Nova, o negro continuou sem o acesso pleno à cidadania e sem poder político representativo. Eram discriminados no trabalho e não controlavam o acesso às instituições. Em 1919, houve uma greve geral na Cervejaria Brahma feita pelos condutores de veículos, todos os portugueses que lá trabalhavam ou os brancos de pele foram readmitidos quando finda a reivindicação pelos funcionários. Já com negros, muitos foram demitidos e outros tantos continuaram a receber salário inferior aos demais.

Para a Assembléia Constituinte de 1934 foi eleita deputada classista a datilógrafa Almerinda Gama, operária negra do Rio de Janeiro. Ainda neste ano de 1934, foi eleita também a primeira deputada estadual negra, na ocasião das primeiras eleições em que as mulheres brasileiras puderam votar e serem votadas. Foi uma resposta ao vigoroso movimento feminismo brasileiro, que bravamente havia lutado pelo direito ao voto, Antonieta de Barros foi eleita pelo Partido Liberal Catarinense para a Assembléia Legislativa de Santa Catarina, ela era também jornalista, escritora e educadora.

Em 1975, na segunda onda feminista no Brasil que impulsiona candidaturas de negros e a criação de associações de negros e negras. Porém, uma que se deve ressaltar é Benedita da Silva, a primeira negra a atingir os mais altos cargos da história do Brasil: vereadora; deputada federal constituinte, reeleita para um segundo mandato em 1990; senadora, em 1994, com mais de 2 milhões e 400 mil votos; vice-governadora no pleito de 1998; governadora, em 2002; e autora do projeto que inscreveu Zumbi dos Palmares no panteão dos heróis nacionais.

Milton Santos

Apesar de formado em Direito, o professor doutor Milton Santos foi o geógrafo brasileiro de maior reconhecimento fora do país. Sendo que, em 1994, recebeu o Prêmio Vautrin Lud, considerado o "Nobel" da Geografia.

Por causa de suas posições políticas, acabou sendo demitido da Universidade Federal da Bahia, foi preso e teve que se exilar. No exterior, lecionou nas universidades de Paris (França), Columbia (EUA), Toronto (Canadá) e Dar Assalaam (Tanzânia). Também foi professor na Venezuela e Reino Unido, somente voltando ao Brasil em 1977.

Entre suas obras mais importantes estão: "O Centro da Cidade de Salvador" (1959); "A Cidade nos Países Subdesenvolvidos" (1965); "O Espaço Dividido" (1978); "Espaço e Sociedade" (1979); "Espaço e Método" (1985); "A Urbanização Brasileira" (1993); "Por uma outra Globalização" (2000). Fonte: http://www.tvbrasil.org.br/consciencianegra/

4. Para sistematizar as aprendizagens criar um jornal para divulgar como notícia as informações coletadas. Extra, Extra...


Dia de Ação de Graças


Encontramos relatos de comemorações e festas, expressando a alegria e a gratidão pelas colheitas, desde os povos antigos. Na época medieval eram organizados Festivais da Colheita. Porém o Dia de Ação de Graças, propriamente dito, nasceu nos Estados Unidos. Um grupo de ingleses, fugindo de perseguição religiosa, se estabeleceu nos Estados Unidos, no atual estado de Massachusetts. Passaram por muitas dificuldades pela escasses de recursos e desconhecimento da nova realidade. Aprenderam com os nativos a cultivar a terra, especialmente o cultivo do milho.

Em 1621 fizeram a primeira colheita. E foi abundante. Reuniram-se para agradecer a Deus por esta colheita. Esta celebração se tornou costume e foi se ampliando até ser proclamado o Dia Nacional de Ação de Graças pelo presidente americano George Washington. É celebrado na quarta quinta-feira do mês de novembro.

Também no Brasil, desde 1949, foi instituído o Dia de Ação de Graças. A lei foi regulamentada em 1965 pelo presidente Castelo Branco, e é celebrado também na quarta quinta-feira de novembro.

O Thanksgiving é um dos feriados mais importantes dos Estados Unidos. É uma festa familiar e se preserva a tradição de preparar comidas similares às que aqueles primeiros colonos tinham disponível: peru (consumido por cerca de 90% de americanos), purê de batatas, milho cozido, torta de maça...

Entre nós o Dia de Ação de Graças é uma celebração mais comunitária, religiosa ou não, e não se refere somente à colheita dos frutos da terra, mas é uma expressão de gratidão por todas as conquistas obtidas durante o ano. Fonte: JornalMundo Jovem

Sugestão de situação de aprendizagem:
1.Iniciar com a história da origem do dia de Ação de Graças.
2.As crianças escrevem em tiras de papel o que teriam para agradecer a Deus neste dia, após leitura do que escreveu, colam em cartaz com o título " Sou feliz e agradeço por tudo que Deus me deu..."
3.Garotinho Chamado Amor

É muito importante estar atento: É só observar o texto e fazer os gestos cada vez que na história aparecerem as seguintes palavras:
PAZ: aperto de mão;
AMOR: um abraço;
GARRA: troca de lugares;
SORRISO: Gargalhada;

BEM-VINDOS: bate palmas;

TEXTO:
O GAROTINHO CHAMADO
AMOR
Era uma vez um garotinho chamado AMOR. AMOR sonhava sempre com paz. Um certo dia sonhou que a vid
a só teria sentido quando ele descobrisse a PAZ e foi com GARRA que AMOR saiu a procura da PAZ.
Chegando junto ao colégio onde estudava encontrou os seus amigos que tinham um SORRISO nos lábios e foi nesse momento que AMOR começou a perceber que o SORRISO dos amigos transmitia a PAZ, pois sentiu ainda que a PAZ existe no interior de cada um de nós, basta saber dar um SORRISO.
E nesse momento, com muita GARRA, a turma gritou bem forte: AMOR, AMOR você encontrou a PAZ que procurava?
AMOR respondeu com muita GARRA: Sim. Encontrei a PAZ, pois ela existe em cada um de nó
s, basta saber dar um sorriso bem bonito.
4.Para encerrar confraternizam com lanche coletivo, onde cada um partilha o seu alimento com os colegas.
Produzir um cartão para lembrar a data com a família.


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Estudos afro-braisleiros- Lei n° 10639/2003


Título: Diversidade étnico-racial e religiosa no Brasil.

Objetivos:

Conhecer a valorizar a diversidade do patrimônio sóciocultural, para posicionar-se contra qualquer discriminação baseadas em diferenças étnica e cultural.

Identificar as diferenças físicas de cada um para desenvolver o conhecimento de si mesmo, dos outros e o sentimento de confiança.

Conhecer alguns símbolos religiosos das religiões de matriz africana para compreender seus significados e respeitá-los.

Utilizar as diferentes linguagens, verbal, matemática, gráfica, plastica e corporal, como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias.
Eixo temático - Ethos, símbolos e reitos.
Tempo: 3 a 4 aulas.
Recursos didáticos: mapas, papel pardo, video, canetinhas, textos, livro didático,
Áreas envolvidas: história e geografia, ciências naturais, lingua portuguesa, arte, pluralidadecultural.

Fundamentação:
A criança das séries iniciais está sainda do estágio pré-operatório, segundo Piaget, onde seu pensamento era centrado em si mesmo (egocentrismo) e passando para o estágio das operações concretas, ou seja, ela para apoiar seu pensamento necessita manipular, observar objetos concretos em seus estudos, ao perceber as diferenças pode classificá-las a partir de suas características.
É neste período de alfabetização que o pensamento lógico, objetivo, está aberto para a moralidade. Incluir na sua aprendizagem escolar o conhecimento de si, a formação de atitudes e valores que fortaleçam os vínculos de família, laços de solidariedade humana e respeito a diversidade cultural em suas vivências é essencial para o exercício da cidadania.
Desenvolvimento:
1ª Aula:
Iniciar a aula cantando a música "Como vai, companheiro, como vai?" trocando cumprimentos e abraços com os colegas.
Após o ajudante faz a chamada e indica como está o tempo.
"Como vai, companheiro, como vai?
A nossa amizade nos atrai, faremos o possível
para sermos bons amigos.
Como vai, companheiro, como vai?"
Após solicita que cinco alunos e alunas venham para a frente e todos observam as suas diferenças nos aspectos físicos, verbalizando-as. Todos somos nome da cidade, rio-grandenses e brasileiros.
Na sequencia faz o seguinte questionamento: Mas afinal como é a cara do povo brasileiro?
As crianças recortam de revistas, jornais, fotos de pessoas e colem em cartaz de papel pardo com o contorno do mapa do Brasil, previamente desenhado pela professora. Ao término da atividade, a professora faz observações sobre as imagens e suas características diversas. A seguir é escolhido um título para o cartaz.
Individualmente leram o texto de apoio:
A formação do povo brasileiro - Ranier de Souza
A população brasileira é bastante miscigenada. Isso ocorreu em razão da mistura de diversos grupos humanos que aconteceu no país. São inúmeras as raças que favoreceram a formação do povo brasileiro.
Os principais grupos foram os povos indígenas, africanos, imigrantes europeus e asiáticos.
Povos indígenas: antes do descobrimento do Brasil, o território já era habitado por povos nativos, neste caso, os índios. Existem diversos grupos indígenas no país, dentre os principais estão: Karajá, Bororo, Kaigang e Yanomani. No passado, a população dos mesmos era de quase 2 milhões de índios.
Tempos depois, graças ao interesse primordial de se instalar a empresa açucareira, uma grande leva de africanos foi expropriada de suas terras para viverem na condição de escravos. Chegando a um lugar distante de suas referências culturais e familiares, tendo em vista que os mercadores separavam os parentes, os negros tiveram que reelaborar o seu meio de ver o mundo com as sobras daquilo que restava de sua terra natal.
Povos africanos: grupo humano que sofreu uma migração involuntária, pois foram capturados e trazidos para o Brasil, especialmente entre os séculos XVI e XIX, de Moçambique, Angola e Nigéria. Nesse período, desembarcaram no Brasil milhões de negros africanos, que vieram para o trabalho escravo. Os escravos trabalharam especialmente no cultivo da cana-de-açúcar e do café.
Imigrantes europeus e asiáticos: os primeiros europeus a chegar ao Brasil foram os portugueses. Mais tarde, por volta do século XIX, o governo brasileiro promoveu a entrada de um grande número de imigrantes europeus e também asiáticos. Na primeira metade do século XX, pelo menos 4 milhões de imigrantes desembarcaram no Brasil. Dentre os principais grupos humanos europeus, destacam-se: portugueses, espanhóis, italianos e alemães. Em relação aos povos asiáticos, podemos destacar japoneses, sírios e libaneses. Tendo em vista essa diversidade de raças, culturas e etnias, o resultado só poderia ser uma miscigenação, a qual promoveu uma grande riqueza cultural. Por esse motivo, encontramos inúmeras manifestações culturais, costumes, pratos típicos, entre outros aspectos.
Uma ampla formação de outras culturas que marcaram a regionalização de tantos espaços. Os citadinos das grandes metrópoles do litoral, os caipiras do interior, os caboclos das regiões áridas do Nordeste, os ribeirinhos da Amazônia, a região de Cerrado e os pampas gaúchos são apenas alguns dos exemplos que escapam da cegueira restritiva das generalizações.

Os resultados do DNAmt foram mais uniformes: 33% de linhagens ameríndias, 28% de africanas e 39% de européias. As variações regionais são consideráveis: no Sul, 66% dos haplótipos são europeus (reflexo da imigração da Europa para a região nos séculos 19 e 20); no Norte, onde a presença indígena é elevada, 54% das linhagens maternas são ameríndias; no Nordeste, 44% das linhagens são africanas. Os resultados revelam o padrão de reprodução do brasileiro e confirmam dados históricos sobre o povoamento do país após o descobrimento. Os primeiros imigrantes portugueses não trouxeram suas mulheres e iniciaram a miscigenação com índias e, a partir da segunda metade do século 16, com escravas africanas. O processo gerou um povo que, apesar da linhagem materna ameríndia ou africana e da linhagem paterna européia, ainda não vive em uma ‘democracia racial’. Fonte: Brasil escola - Ciencia Hoje.
Com a utilização do mapa mundi localizar de onde vieram as diversas etnias que fomaram o povo brasileiro.

2ª Aula:
Recordar a aula anterior e escrever no quadro: NO BRASIL SOMOS UM POVO MESTIÇO.
Ler com os alunos a frase e procurar no dicionário o significado da palavra Mestilço.
Do cruzamento de brancos, negros e índios do Brasil, resultaram tipos diferentes, tanto físico, quanto cultural e socialmente. MULATO - cruzamento entre o branco e o negro. CABLOCO ou MAMELUCO - resultado entre o cruzamento do branco com o índio. CAFUZO- resultado do cruzamento entre o negro e o índio. Comentários.
Jogo da memória com as três cartas: uma com um branco; outra com um índio; outra com um negro. Um trio para cada participante. As cartas viradas para baixo. Conforme vão levantando identificam a mistura. Quem acerta o tipo resultante ganha o par. Só não leva se a etnia for a mesma.
Após falar da miscegenação, vamos falar da cultura negra no Brasil.
Depois de cinco séculos de convivência, as culturas negra africanma já faz parte da nossa identidade de brasileiros. De Norte a Sul, percebe-se sua influência rica e criativa.
Destacaremos as duas crenças religiosas mais importantes da cultura negra , que é o candomblé e da umbanda, para serem estudadas, além da culinária, danças e personalidades negras no Brasil. Encaminhar o trabalho para quatro grupos de estudo.
Um grupo pesquisa sobre o candomblé; Outro grupo sobre a umbanda; outro as personalidades negras e suas atuações; outro grupo sobre a culinária, dança, música da cultura afro.


a)A pesquisa sobre o candomblé e umbanda deve buscar sua origem, crenças, ritos, símbolos, lugar de oração, orações, festas. Importancia do sincretismo.

b)Biografia das personalidades negras e suas áreas de atuação.

c) Lugar de origem da receita, ingredientes, passos da dança e da música, compositores, letra e música para audição, clips.


3ª aula: Grupos de estudo: pesquisa e preparação de materiais para apresentação dos temas.


4ª aula: Grupos de estudo: socialização das pesquisas.


Avaliação: Ideias apresentadas, seleção das fontes, qualidade dos recursos, diálogo, formulação de desafios, perguntas e respostas, vocabulário, produções escritas e orais, organização e interação no grupo de estudos.

Fonte: GPER







quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Histórias Bíblicas

O Livro de Jó
O livro de Jó é um dos livros sapienciais do Antigo Testamento. Também é considerada uma das mais belas histórias de provação e fé (fidelidade, confiança). É considerado um dos livros mais antigos da Bíblia. A autoria de Jó é incerta.
As alunas e aluno da turma 31 B, contaram a história usando a técnica da montagem de cena.
1ª Etapa:
Apresentaram a Bíblia e falaram do seu conteúdo, identificando o livro sagrado com a religião cristã.


Após escreveram no quadro a seguinte expressão:
"Haja paciência de Jó". Já ouviram? Da onde vem? O que significa?
a)Vamos desenhar o que pensamos e relacionamos a ter a paciência de Jó. b) Outra sugestão é buscar gravuras de revistas e/ou jornais que representem situações em que temos que ter paciência. c) Outra sugestão é explorar oralmente quando precisamos ter muita paciência.
Formulando assim a 1ª Hipótese.
2ª Etapa:
Vamos conhecer a história de Jó? Localiza-se a história na Bíblia, mostrando para eles. A história é contada com entonação de voz e expressão, usando uma versão resumida.
Jó é experimentado nos seus bens- Em Hus, terra da Arábia, vivia um homem chamado Jó, justo, temente a Deus e afastado do mal. Tinha 7 filhos e 3 filhas; possuía grandes rebanhos de ovelhas, camelos, bois e jumentos, além de muitos criados. Era homem importante em todo o Oriente. Deus experimentou-o, permitindo a Satanás que lhe fizesse muito mal. Um dia, chegou um mensageiro e disse a Jó: "Andavam os bois a lavrar e as ovelhas a pastar e eis que surgiram os sabeus e os levaram. Passaram a espada nos criados. Só escapei eu para vos contar esta notícia." Falava ainda quando chegou outro mensageiro que disse: "Os caldeus lançaram-se sobre os camelos, levaram-nos e trucidaram todos os criados. Só escapei eu para vos trazer esta notícia." Enquanto este falava, entrou outro mensageiro dizendo: "Os vossos filhos e filhas estavam a comer e beber em casa do irmão mais velho. De repente desencadeou-se um violento furacão vindo do deserto. Sacudida de todos os lados, a casa desabou sobre eles e esmagou a todos. Só eu escapei para vos anunciar esta triste notícia."
Então Jó levantou-se, rasgou as vestes e, raspada a cabeça, prostou-se por terra e adorou o Senhor, dizendo: "O Senhor deu, o Senhor tirou. Como foi do agrado do Senhor, assim se sucedeu. Bendito seja o nome do Senhor!. Jó não pecou em nenhuma destas acontecimentos, nem pronunciou nenhuma palavra incensata contra Deus.



Jó é experimentado na sua saúde- Satanás foi então ferir Jó com lepra, que o cobriu desde a planta dos pés até ao alto da cabeça. E Jó tirava o pus de suas úlceras com um pedaço de telha. Dizia-lhe a mulher : "Ainda estás firme na tua piedade?" . Ele respondia: "Falas como uma mulher insensata. Se recebemos os bens da mão de Deus, por que não receberemos também os males?"
Jó permanece fiel a Deus- Alguns amigos de Jó ousaram afirmar que Deus o castigava por causa dos seus pecados. Mas Jó disse: "Ainda que Deus me matasse, confiaria sempre nele. Eu sei que o meu Redentor vive e que no último dia ressurgirei da terra; serei novamente revestido do meu corpo e na minha carne verei o meu Deus. Sim, eu mesmo o verei e os meus olhos o hão de contemplá-lo. Esta esperança repousa no meu coração."
Deus dá a Jó o dobro dos bens perdidos- Deus restituiu o dobro de tudo uqe ele possuía. Deu-lhe também sete filhas e três filhos. Jó viveu ainda 140 anos e viu os filhos de seus filhos até a quarta geração.

Após a leitura os estudantes elaboram a montagem de cena, fazem um ensaio e apresentam. São fotografados pela professora.
3ª Etapa- a) Relacionar com o desenho e 1ª hipótese. Comentários.
b)Apreciam suas fotos na tela do computador e imprimem para ordenar as imagens da história e registrá-las em um cartaz e no caderno a narrativa.
OBS: Com este texto temos a oportunidade para refletir sobre o valor educativo do sofrimento; Fé e sofrimento; Relação de Deus com as criaturas em oposição a telogia da retribuição; A paciência como sabedoria humana inspirada em Deus. O dia-a-dia também é manifestação de Deus e da revelação do seu projeto.
Fonte: www.estudosbíblicos.com.br ; www.bíbliaonline.com.br Livro da Bíblia de Jerusalém.







































































terça-feira, 5 de outubro de 2010

As Quatro Ecologias- Leonardo Boff


Ecologia ambiental
Esta primeira vertente se preocupa com o meio ambiente, para que não sofra excessiva desfiguração, com qualidade de vida e com a preservação das espécies em extinção. Ela vê a natureza fora do ser humano e da sociedade. Procura tecnologias novas, menos poluentes, privilegiando soluções técnicas. Ela é importante porque procura corrigir os excessos da voracidade do projeto industrialista mundial, que implica sempre custos ecológicos altos.

Se não cuidarmos do planeta como um todo, podemos submetê-lo a graves riscos de destruição de partes da biosfera e, no seu termo, inviabilizar a própria vida no planeta.

Ecologia social
A segunda _a ecologia social_ não quer apenas o meio ambiente. Quer o ambiente inteiro. Insere o ser humano e a sociedade dentro da natureza. Preocupa-se não apenas com o embelezamento da cidade, com melhores avenidas, com praças ou praias mais atrativas. Mas prioriza o saneamento básico, uma boa rede escolar e um serviço de saúde decente. A injustiça social significa uma violência contra o ser mais complexo e singular da criação que é o ser humano, homem e mulher. Ele é parte e parcela da natureza.

A ecologia social propugna por um desenvolvimento sustentável. É aquele em que se atende às carências básicas dos seres humanos hoje sem sacrificar o capital natural da Terra e se considera também as necessidades das gerações futuras que têm direito à sua satisfação e de herdarem uma Terra habitável com relações humanas minimamente justas.

Mas o tipo de sociedade construída nos últimos 400 anos impede que se realize um desenvolvimento sustentável. É energívora, montou um modelo de desenvolvimento que pratica sistematicamente a pilhagem dos recursos da Terra e explora a força de trabalho.

No imaginário dos pais fundadores da sociedade moderna, o desenvolvimento se movia dentro de dois infinitos: o infinito dos recursos naturais e o infinito do desenvolvimento rumo ao futuro. Esta pressuposição se revelou ilusória. Os recursos não são infinitos. A maioria está se acabando, principalmente a água potável e os combustíveis fósseis. E o tipo de desenvolvimento linear e crescente para o futuro não é universalizável. Não é, portanto, infinito. Se as famílias chinesas quisessem ter os automóveis que as famílias americanas têm, a China viraria um imenso estacionamento. Não haveria combustível suficiente e ninguém se moveria.

Carecemos de uma sociedade sustentável que encontra para si o desenvolvimento viável para as necessidades de todos. O bem-estar não pode ser apenas social, mas tem de ser também sociocósmico. Ele tem que atender aos demais seres da natureza, como as águas, as plantas, os animais, os microorganismo, pois todos juntos constituem a comunidade planetária, na qual estamos inseridos, e sem os quais nós mesmos não viveríamos.

Ecologia mental
A terceira, a ecologia mental, chamada também de ecologia profunda, sustenta que as causas do déficit da Terra não se encontram apenas no tipo de sociedade que atualmente temos. Mas também no tipo de mentalidade que vigora, cujas raízes alcançam épocas anteriores à nossa história moderna, incluindo a profundidade da vida psíquica humana consciente e inconsciente, pessoal e arquetípica.

Há em nós instintos de violência, vontade de dominação, arquétipos sombrios que nos afastam da benevolência em relação à vida e à natureza. Aí dentro da mente humana se iniciam os mecanismos que nos levam a uma guerra contra a Terra. Eles se expressam por uma categoria: a nossa cultura antropocêntrica. O antropocentrismo considera o ser humano rei/rainha do universo. Pensa que os demais seres só têm sentido quando ordenados ao ser humano; eles estão aí disponíveis ao seu bel-prazer. Esta estrutura quebra com a lei mais universal do universo: a solidariedade cósmica. Todos os seres são interdependentes e vivem dentro de uma teia intrincadíssima de relações. Todos são importantes.

Não há isso de alguém ser rei/rainha e considerar-se independente sem precisar dos demais. A moderna cosmologia nos ensina que tudo tem a ver com tudo em todos os momentos e em todas as circunstâncias. O ser humano esquece esta realidade. Afasta-se e se coloca sobre as coisas em vez de sentir-se junto e com elas, numa imensa comunidade planetária e cósmica. Importa recuperarmos atitudes de respeito e veneração para com a Terra.

Isso somente se consegue se antes for resgatada a dimensão do feminino no homem e na mulher. Pelo feminino o ser humano se abre ao cuidado, se sensibiliza pela profundidade misteriosa da vida e recupera sua capacidade de maravilhamento. O feminino ajuda a resgatar a dimensão do sagrado. O sagrado impõe sempre limites à manipulação do mundo, pois ele dá origem à veneração e ao respeito, fundamentais para a salvaguarda da Terra. Cria a capacidade de re-ligar todas as coisas à sua fonte criadora que é o Criador e o Ordenador do universo. Desta capacidade re-ligadora nascem todas as religiões. Precisamos hoje revitalizar as religiões para que cumpram sua função religadora.

Ecologia integral
Por fim, a quarta - a ecologia integral - parte de uma nova visão da Terra. É a visão inaugurada pelos astronautas a partir dos anos 60 quando se lançaram os primeiros foguetes tripulados. Eles vêem a Terra de fora da Terra. De lá, de sua nave espacial ou da Lua, como testemunharam vários deles, a Terra aparece como resplandecente planeta azul e branco que cabe na palma da mão e que pode ser escondido pelo polegar humano.

Daquela perspectiva, Terra e seres humanos emergem como uma única entidade. O ser humano é a própria Terra enquanto sente, pensa, ama, chora e venera. A Terra emerge como o terceiro planeta de um Sol que é apenas um entre 100 bilhões de outros de nossa galáxia, que, por sua vez, é uma entre 100 bilhões de outras do universo, universo que, possivelmente, é apenas um entre outros milhões paralelos e diversos do nosso. E tudo caminhou com tal calibragem que permitiu a nossa existência aqui e agora. Caso contrário não estaríamos aqui. Os cosmólogos, vindos da astrofísica, da física quântica, da biologia molecular, numa palavra, das ciências da Terra, nos advertem que o inteiro universo se encontra em cosmogênese. Isto significa: ele está em gênese, se constituindo e nascendo, formando um sistema aberto, sempre capaz de novas aquisições e novas expressões. Portanto ninguém está pronto. Por isso, temos que ter paciência com o processo global, uns com os outros e também conosco mesmo, pois nós, humanos, estamos igualmente em processo de antropogênese, de constituição e de nascimento.

Três grandes emergências ocorrem na cosmogênese e antropogênese: (1) a complexidade/diferenciação, (2) a auto-organização/consciência e (3) a religação/relação de tudo com tudo. A partir de seu primeiro momento, após o Big-Bang, a evolução está criando mais e mais seres diferentes e complexos (1). Quanto mais complexos mais se auto-organizam, mais mostram interioridade e possuem mais e mais níveis de consciência (2) até chegaram à consciência reflexa no ser humano. O universo, pois, como um todo possui uma profundidade espiritual. Para estar no ser humano, o espírito estava antes no universo. Agora ele emerge em nós na forma da consciência reflexa e da amorização. E, quanto mais complexo e consciente, mais se relaciona e se religa (3) com todas as coisas, fazendo com que o universo seja realmente uni-verso, uma totalidade orgânica, dinâmica, diversa, tensa e harmônica, um cosmos e não um caos.

As quatro interações existentes, a gravitacional, a eletromagnética e a nuclear fraca e forte, constituem os princípios diretores do universo, de todos os seres, também dos seres humanos. A galáxia mais distante se encontra sob a ação destas quatro energias primordiais, bem como a formiga que caminha sobre minha mesa e os neurônios do cérebro humano com os quais faço estas reflexões. Tudo se mantém religado num equilíbrio dinâmico, aberto, passando pelo caos que é sempre generativo, pois propicia um novo equilíbrio mais alto e complexo, desembocando numa ordem, rica de novas potencialidades.

Fonte: www.leonardobof.com.br