- De 1970 até 1996, os ecossistemas aquáticos sofreram uma queda de qualidade impressionante, numa velocidade de destruição que compromete a qualidade da água e a vida dos peixes.
- Em relação à vida vegetal, o Brasil ocupa a 6a posição no ranking dos países que possuem mais espécies ameaçadas, entre os 151 países estudados. O país mais ameaçado são os Estados Unidos. Depois vêm: Austrália, África do Sul, Turquia e México.
- O Brasil, sozinho, detém 10% de toda a biodiversidade mundial. É também o país com maior número de espécies de plantas conhecidas: 55 mil.
- Nosso país está em 3o lugar entre os países com maior cobertura florestal, mesmo já tendo perdido dois quintos de suas florestas. Em primeiro lugar, ficou a Federação Russa. O segundo país com maior extensão de florestas é o Canadá.
- O planeta já perdeu metade de sua extensão florestal original, principalmente nos últimos 100 anos. Calcula-se que todo ano seja desmatada, na Terra, uma área equivalente ao estado do Acre.
- O Brasil é o segundo país mais desmatado. O primeiro lugar fica com a China.
- A biodiversidade dos ecossistemas de água doce diminuiu 45% de 1970 até 1996. Já o ecossistema marinho perdeu 35% de sua biodiversidade nestes mesmos 26 anos.
- O consumo de fertilizantes aumentou de 12 para 80 milhões de toneladas por ano no intervalo de 26 contemplado pela pesquisa. O Brasil está em 75o lugar entre os 151 países que mais consomem fertilizantes.
Se há assunto que consegue igualar todas as pessoas nesse planeta é a questão ambiental: o que acontece de um lado, para bem ou para mal, vai sempre afetar o outro!
Nessa data, chefes de estado, secretários e ministros do meio ambiente fazem declarações e se comprometem a tomar conta da Terra. As mais sérias promessas têm sido feitas, que vão do be-a-bá ao estabelecimento de estruturas governamentais permanentes para lidar com gerenciamento ambiental e planejamento econômico, visando conseguir a vida sustentável no planeta.
Podemos, cada um de nós, já fazer a nossa parte para a preservação das condições mínimas de vida na Terra, hoje e no futuro, ou seja, investir mais naquilo que temos de valioso, que é a nossa inteligência, para aprender a consumir menos o que precisamos economizar: os recursos naturais. E é sempre bom lembrar que o Brasil, identificado como um dos nove países-chave para a sustentabilidade do planeta, já é considerado uma superpotência ambiental! Fonte IBGE - Teen
O planeta em perigo
Florestas mortas
O desmatamento em grande escala já chega a 46% das matas primitivas da terra. Dos 62.200.000 Km2 de florestas originais, somente 33.400.000 ainda cobrem a superfície do planeta.
Todo ano, cerca de 170 mil Km2 de mata simplesmente desaparecem, sendo a principal forma de desmatamento as queimadas de grandes áreas para o cultivo da agricultura e a prática da pecuária. A comercialização da madeira, a expansão dos centros urbanos, a construção de estradas e o extrativismo de interesse econômico são outros importantes motivos que levam à devastação.
Segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), o Brasil é o recordista no mundo em desmatamento, sendo derrubados anualmente na Amazônia em torno de 15 mil Km2 de floresta.
Poluição
Poluição do ar, das águas, do solo, sonora, diversas designações para um único problema: a interferência negativa do homem no equilíbrio ambiental, quando exerce suas atividades cotidianas em casa, no trabalho, em todo o lugar, enfim. A emissão de resíduos sólidos, líquidos e gasosos em quantidade acima da capacidade humana de absorção é o que chamamos de poluição.
Exemplo de poluição do ar: indústrias químicas e siderúrgicas lançando na atmosfera óxidos sulfúricos e nitrogenados e enxofre.
Poluição das águas: o esgoto que suja rios, lagos e áreas de mananciais. De acordo com a ONU, dois terços da humanidade podem vir a passar sede, em menos de 30 anos.
Poluição do solo: causada pelo acúmulo de lixo sólido, como embalagens de plástico, papel e metal. Uma solução viável para esse tipo de poluição seria a prática da reciclagem do lixo.
Poluição sonora: barulho dos carros. Nas principais ruas da cidade de São Paulo, os níveis de ruído atingem de 88 a 104 decibéis. O máximo tolerável é 85 decibéis.
Para contar e refletir
A esposa de um fazendeiro detestava cobras. Um dia, suplicou ao marido que desse um fim às peçonhentas. O homem, não querendo contrariá-la, prontamente determinou o extermínio de todo e qualquer vestígio de ofídios na fazenda. O que foi feito.
A colheita seguinte não rendeu um décimo da anterior. Em sonho, desesperado, suplicou a Deus que o perdoasse. Imaginava que aquela miséria de safra era castigo divino por ter dado fim aos animais. Também em sonho, o Criador lhe respondia:- “Não o castiguei, nem perdoei. Apenas, deixei que a natureza seguisse seu curso”.
Ora, o curso natural é simples: cobras engolem sapos. Sem elas, os sapos aumentam em número. E, sapos engolem insetos. Assim, quanto mais sapos, menos insetos. Diversos insetos são polinizadores e, sem eles, há plantas que não se reproduzem.
Moral da história: menos cobra, menos safra! Assim funciona o mundo natural.
O que tem a ver cobra com safra? Tudo! Em verdade, tudo tem a ver com tudo. Entretanto, a humanidade não pensa dessa forma. Primeiro, acredita que a natureza é infinita, com recursos inesgotáveis. Segundo, imagina que existem espécies úteis e outras completamente inúteis. Terceiro, conclui que, entre as espécies úteis, os humanos são mais úteis que as outras.
Nos últimos 50 anos, a produção mundial de grãos triplicou, a quantidade de terras irrigadas para a agricultura duplicou, o número de automóveis passou de 500 milhões, o mesmo acontecendo a televisores, geladeiras, chuveiros elétricos, lavadoras, secadoras, computadores, celulares, microondas, fax, videocassetes, CDs, parabólicas, isopor, descartáveis, transgênicos e outras invenções. As riquezas produzidas, nesse período, quintuplicaram.
Mas, também nos últimos 50 anos, o mundo perdeu 20% de suas terras férteis e 20% de suas florestas tropicais, com milhares de espécies ainda nem conhecidas. O nível de gás carbônico aumentou 13%, foram destruídas 3% da camada de ozônio, toneladas de materiais radioativos foram despejadas na atmosfera e nos solos, os desertos aumentaram, rios e lagos morreram por causa da chuva ácida ou de esgotos domésticos e industriais.
Uma experiência legal!
“Por que é que as folhas caem?”
Para quem quiser fazê-la, apresento aqui os ingredientes desta experiência.
Material:
- um lápis bem afiado- 2 copos de papel- terra- um medidor de decilitros- água
- guardanapos de papel
1 . Usa-se o lápis para fazer dez furos no fundo dos dois copos de papel
2. Encher cada um dos copos com cerca de 200g de terra. Pressionar a terra para ela ficar mais compacta.
3. Colocar um dos copos no congelador durante a noite. Deixar o outro copo na bancada da cozinha.
4- No dia seguinte, tirar o copo do congelador e colocar cada um em cima de um guardanapo de papel. Depois colocar meio decilitro de água em cada um dos copos e espera para ver o que acontece.
É importante frisar que este experimento, deve ser antes testado pelo educador, porque permitirá guiar as crianças no decorrer da experiência. Mas, mais importante do que a própria experiência, são as questões das crianças no decorrer da experiência. Antes de iniciar o processo, anotar as hipóteses que são apresentadas pelas crianças sobre o problema em causa. Nesta experiência que tinha como alvo “Porque é que as folhas caem?” surgiram as seguintes hipóteses:
- “Porque é Outono.”- “Porque ficam velhas.”- “Porque o vento as abana e elas caem.”
Conversamos um pouco sobre estas hipóteses e verificamos, pela observação, que de fato são hipóteses válidas mas, como o papel do educador é de orientá-los proporcionando por vezes uma“explosão de ideias”, considerá-las como ponto de partida para o início da experiência programada: “É verdade, elas caem porque são velhas mas, porque é que as folhas ficam velhas?” Realizar a experiência com as crianças. Explorar pelo tato os diferentes copos. Etiquetar identificando cada copo, para registrar e descrever a experiência.
Sugestão: fazer linhas com canetas em ambos os lados do guardanapo a alguma distância do copo, para que assim as crianças possam verificar melhor a “corrida da água” e “quem vai chegar primeiro”. Qual dos dois guardanapos molhou mais depressa? O do copo que tinha a terra fria ou o do copo que estava a temperatura ambiente?
A conclusão, evidente, de que a água passa mais depressa através da terra à temperatura ambiente do que através da terra fria foi a conclusão que as crianças chegaram. Mas, qual a importância desta conclusão?
Aqui entra novamente o papel do educador ao explicar que o mesmo acontece com a água que as raízes vão buscar a terra. Se a terra estiver muito fria é mais difícil que ela chegue as raízes. Por conseguinte, como é mais difícil as folhas irem “buscar” água às raízes “envelhecem” (mudam de cor) e por isso, há a sua queda.Uma das coisas de que as folhas precisam para viver é de água!A água que elas recebem é retirada à terra pelas raízes e transportada através do tronco e dos ramos até chegar às folhas.Durante o Inverno as árvores têm mais dificuldade em ir buscar água à terra gelada. Para não morrerem têm de dar menos água às folhas. Quando as folhas deixam de receber água elas mudam de cor. Quando as folhas deixam de receber água, elas mudam de cor e acabam por morrer. Eis a razão porque, apesar de chover durante o Inverno as raízes têm dificuldade em ir buscar água à terra.
Fonte:http://as-experiencias-pre-escolar.blogspot.com