Título: Diversidade étnico-racial e religiosa no Brasil.
Objetivos:
Conhecer a valorizar a diversidade do patrimônio sóciocultural, para posicionar-se contra qualquer discriminação baseadas em diferenças étnica e cultural.
Identificar as diferenças físicas de cada um para desenvolver o conhecimento de si mesmo, dos outros e o sentimento de confiança.
Conhecer alguns símbolos religiosos das religiões de matriz africana para compreender seus significados e respeitá-los.
Utilizar as diferentes linguagens, verbal, matemática, gráfica, plastica e corporal, como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias.
Eixo temático - Ethos, símbolos e reitos.Tempo: 3 a 4 aulas.
Recursos didáticos: mapas, papel pardo, video, canetinhas, textos, livro didático, Áreas envolvidas: história e geografia, ciências naturais, lingua portuguesa, arte, pluralidadecultural.
A criança das séries iniciais está sainda do estágio pré-operatório, segundo Piaget, onde seu pensamento era centrado em si mesmo (egocentrismo) e passando para o estágio das operações concretas, ou seja, ela para apoiar seu pensamento necessita manipular, observar objetos concretos em seus estudos, ao perceber as diferenças pode classificá-las a partir de suas características.
É neste período de alfabetização que o pensamento lógico, objetivo, está aberto para a moralidade. Incluir na sua aprendizagem escolar o conhecimento de si, a formação de atitudes e valores que fortaleçam os vínculos de família, laços de solidariedade humana e respeito a diversidade cultural em suas vivências é essencial para o exercício da cidadania.Desenvolvimento:
1ª Aula:Iniciar a aula cantando a música "Como vai, companheiro, como vai?" trocando cumprimentos e abraços com os colegas.
Após o ajudante faz a chamada e indica como está o tempo."Como vai, companheiro, como vai?
A nossa amizade nos atrai, faremos o possívelpara sermos bons amigos.
Como vai, companheiro, como vai?"Após solicita que cinco alunos e alunas venham para a frente e todos observam as suas diferenças nos aspectos físicos, verbalizando-as. Todos somos nome da cidade, rio-grandenses e brasileiros.
Na sequencia faz o seguinte questionamento: Mas afinal como é a cara do povo brasileiro?As crianças recortam de revistas, jornais, fotos de pessoas e colem em cartaz de papel pardo com o contorno do mapa do Brasil, previamente desenhado pela professora. Ao término da atividade, a professora faz observações sobre as imagens e suas características diversas. A seguir é escolhido um título para o cartaz.
Individualmente leram o texto de apoio: A formação do povo brasileiro - Ranier de Souza
A população brasileira é bastante miscigenada. Isso ocorreu em razão da mistura de diversos grupos humanos que aconteceu no país. São inúmeras as raças que favoreceram a formação do povo brasileiro. Os principais grupos foram os povos indígenas, africanos, imigrantes europeus e asiáticos.
Povos indígenas: antes do descobrimento do Brasil, o território já era habitado por povos nativos, neste caso, os índios. Existem diversos grupos indígenas no país, dentre os principais estão: Karajá, Bororo, Kaigang e Yanomani. No passado, a população dos mesmos era de quase 2 milhões de índios. Tempos depois, graças ao interesse primordial de se instalar a empresa açucareira, uma grande leva de africanos foi expropriada de suas terras para viverem na condição de escravos. Chegando a um lugar distante de suas referências culturais e familiares, tendo em vista que os mercadores separavam os parentes, os negros tiveram que reelaborar o seu meio de ver o mundo com as sobras daquilo que restava de sua terra natal.
Uma ampla formação de outras culturas que marcaram a regionalização de tantos espaços. Os citadinos das grandes metrópoles do litoral, os caipiras do interior, os caboclos das regiões áridas do Nordeste, os ribeirinhos da Amazônia, a região de Cerrado e os pampas gaúchos são apenas alguns dos exemplos que escapam da cegueira restritiva das generalizações.
Com a utilização do mapa mundi localizar de onde vieram as diversas etnias que fomaram o povo brasileiro.
Recordar a aula anterior e escrever no quadro: NO BRASIL SOMOS UM POVO MESTIÇO.
Ler com os alunos a frase e procurar no dicionário o significado da palavra Mestilço.
Do cruzamento de brancos, negros e índios do Brasil, resultaram tipos diferentes, tanto físico, quanto cultural e socialmente. MULATO - cruzamento entre o branco e o negro. CABLOCO ou MAMELUCO - resultado entre o cruzamento do branco com o índio. CAFUZO- resultado do cruzamento entre o negro e o índio. Comentários.Jogo da memória com as três cartas: uma com um branco; outra com um índio; outra com um negro. Um trio para cada participante. As cartas viradas para baixo. Conforme vão levantando identificam a mistura. Quem acerta o tipo resultante ganha o par. Só não leva se a etnia for a mesma.
Após falar da miscegenação, vamos falar da cultura negra no Brasil.Depois de cinco séculos de convivência, as culturas negra africanma já faz parte da nossa identidade de brasileiros. De Norte a Sul, percebe-se sua influência rica e criativa.
Destacaremos as duas crenças religiosas mais importantes da cultura negra , que é o candomblé e da umbanda, para serem estudadas, além da culinária, danças e personalidades negras no Brasil. Encaminhar o trabalho para quatro grupos de estudo.Um grupo pesquisa sobre o candomblé; Outro grupo sobre a umbanda; outro as personalidades negras e suas atuações; outro grupo sobre a culinária, dança, música da cultura afro.
a)A pesquisa sobre o candomblé e umbanda deve buscar sua origem, crenças, ritos, símbolos, lugar de oração, orações, festas. Importancia do sincretismo.
b)Biografia das personalidades negras e suas áreas de atuação.
c) Lugar de origem da receita, ingredientes, passos da dança e da música, compositores, letra e música para audição, clips.
3ª aula: Grupos de estudo: pesquisa e preparação de materiais para apresentação dos temas.
4ª aula: Grupos de estudo: socialização das pesquisas.
Avaliação: Ideias apresentadas, seleção das fontes, qualidade dos recursos, diálogo, formulação de desafios, perguntas e respostas, vocabulário, produções escritas e orais, organização e interação no grupo de estudos.
Fonte: GPER